sábado, 11 de maio de 2013

Maceió: Júri absolve réus do caso PC Farias


Réus se abraçam no fórum de Maceió,<BR> em Alagoas, após júri decidir pela absolvição dos ex-seguranças de PC Farias

Os ex-seguranças de Paulo César Farias que eram acusados de participação na morte do empresário e da namorada dele, Suzana Marcolino, em 23 de dezembro de 1996, foram inocentados na noite desta sexta-feira (10) durante julgamento do caso, em Maceió (AL). Os jurados também afastaram a tese de suicídio e entenderam que houve um duplo homicídio.
A maioria dos integrantes do júri popular entendeu que os policiais militares Adeildo dos Santos, Reinaldo de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva não tiveram participação direta no crime.
Os jurados, porém, entenderam que dois dos ex-seguranças tinham a obrigação de impedir o crime.
'Pela morte de PC Farias, os jurados reconheceram que os acusados Adeildo e José Geraldo tinham o dever, a obrigação, de garantir a vida deles. E foram assim mesmo absolvidos por clemência', disse o juiz Mauricio Breda.
Em 1996, quando mortos, PC Farias tinha 50 anos, e Suzana, 28. Eles foram encontrados mortos com um tiro cada, na cama, na casa de praia do empresário, na capital alagoana.
O juiz também determinou que seja oferecida denúncia contra Augusto Farias, irmão de PC, por causa da acusação de corrupção ativa contra os delegados Alcides Andrade de Alencar e Antônio Carlos Azevedo Lessa.
Durante o julgamento, os investigadores denunciaram que um porta-voz de Augusto teria oferecido suborno a eles.
Augusto Farias já havia sido acusado de ser o mandante da morte de PC Farias. O caso foi para o STF (Supremo Tribunal Federal) porque ele tinha foro privilegiado por ser deputado, mas acabou arquivado. (Informaçaões da Folha Online)