Faltando
apenas 26 dias para o início do julgamento do goleiro Bruno Fernandes e
outros quatro réus envolvidos no caso do desaparecimento e morte da
modelo Eliza Samudio, os detalhes sobre o júri começam a ser revelados.
Previsto para durar cerca de dez dias, de acordo com as estimativas da
juíza Marixa Fabiane Lopes, da comarca de Contagem, na região
metropolitana de BH, ele deve custar cerca de R$ 35 mil aos cofres da
Justiça. Os gastos envolvem a hospedagem dos sete jurados, que devem
ficar confinados em um hotel, e alimentação dos réus e de outras 30
testemunhas.
O júri acontece no Fórum de Contagem a
partir do dia 19 de novembro e deve começar diariamente por volta de 9h.
A intenção é que as sessões se encerrem entre 18h e 19h. Segundo o
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), cada réu terá direito à
apresentação de cinco testemunhas, além de outras cinco arroladas pelo
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Os jurados serão sorteados no
dia do plenário, entre uma lista de 25 pessoas, sendo que
representantes da defesa e da acusação podem recusar até três deles.
Saiba como funciona
A disposição dos integrantes na sala da
audiência é feita da seguinte forma: em uma área delimitada, estará a
juíza. Sentado ao lado esquerdo dela, ficará o escrivão responsável e à
direita, o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro, representante do
MPMG. Há uma mesa separada para a defesa e sete cadeiras instaladas
para os jurados, que durante o julgamento, ficam de frente para os
acusados. As testemunhas permanecem no local somente durante o
depoimento, de costas para a plateia. Foi determinada a distribuição de
50 senhas para a imprensa e outras 50 para familiares que pretendem
assistir ao plenário.