Durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira no Rapport Hotel, Francisco Oliveira, Osmar Galdino, Célia Regina, Justiniano Félix e Márcio Ângelo, membros das chapas 1 e 2 que somaram 43% de representação para o encontro da tática eleitoral em 22 de abril, justificaram que não se sentiam derrotados em relação ao processo do dia passado que apontou a chapa 3 com 95 delegados, ou 57% da representação, para o citado encontro.
Osmar Galdino argumentou que não se trata de se posicionar contra esse ou aquele candidato, mas de estabelecer coerência na permanência de uma aliança de duas legendas (PT/PCdoB) que sempre estiveram juntas.
Justiniano Félix declarou que “embora, inicialmente a grande maioria do partido tenha dado uma certa vantagem à chapa três, os debates começam agora e muito pode mudar daqui até lá. O que não podemos aceitar é que o partido esteja unido na Bahia e em Juazeiro com o PMDB ou com o PSDB, que são comandados por pessoas que o PT sempre se contrapôs, Misael Aguilar e a família Tanuri. Isso nós não vamos aceitar”.
Célia Regina, cujo nome está bastante cogitado para ser a vice de Isaac Carvalho, caso a legenda decida pela manutenção da aliança com o PCdoB, também se mostrou esperançosa de que no dia 22, a maioria dos delegados opte por ficar no governo. “Se a maioria optar por candidatura própria, nós como filiados devemos seguir a orientação partidária e deixando o governo Isaac, entregando os cargos, porque o partido não trabalha em função de cargos. A nossa defesa é em favor de um projeto amplo que passa pelo apoio do governador Wagner e da presidente Dilma”, disse.
Pelo que falaram na coletiva, os petistas das chapas 1 e 2, estão longe de entregar os pontos em relação ao resultado final dessa disputa.