No cenário nacional é inquestionável os motivos para comemoração dos taxistas, desde de que a lei que regulamenta a profissão foi aprovada – no final do mês passado- garantindo todos os direitos trabalhistas para a categoria.
Mas no que se refere a Petrolina, os taxistas consideram que ainda têm muito o que conquistar.
De acordo com André de Souza Alves, presidente da Associação dos Taxistas, a principal dificuldade dos profissionais no munícipio ainda é a falta de informação da população, que não tem o táxi como meio de transporte habitual. “As pessoas daqui acham que táxi é coisa pra rico, que é muito caro e não vão ter como pagar, quando na verdade eles não sabem que às vezes o táxi é até mais em conta que outros transportes”, justifica.
Hoje em Petrolina os taxímetros começam a rodar a partir de R$ 3,50 (bandeira 1) e de segunda a sexta-feira entre 6h e 22h o quilômetro rodado custa R$ 2,43; já nos finais de semana, feriados e madrugadas o valor do quilômetro rodado sobe para R$ 3,09 (bandeira 2).
Segundo André, os taxistas da cidade precisam ficar parados nos pontos esperando pelos clientes porque não compensa financeiramente circular pela cidade à procura de corridas. ” Aqui, ao contrário de Recife por exemplo, não vale a pena o taxista rodar para pegar corrida. Até quando ele vai deixar alguém, a volta é 98 % das vezes perdida, ninguém pega, o povo não tem costume, o que torna o mercado muito díficil”, .