A Professora Socorro Honda, que reside na Travessa das Rosas em Juazeiro, em contato com o blog na tarde desta quarta-feira (08), denunciou o que considera uma discriminação de classe: a liberação da subida da ponte apenas para alguns tipos de profissionais.
Segundo ela, na quarta-feira(08), por volta das 15h30min, quando se deslocava para aplicar provas na escola Padre Manoel de Paiva Neto, em Petrolina, tomou a fila que dá acesso à rampa, que parecia liberada em face de veículos estarem passando pelo local, quando foi interrompida pelo guarda municipal. Depois de questionar o porquê de o carro à frente ter sido liberado e o dela não, Socorro diz que o Guarda, de forma irônica, teria questionado se ela era médica.
“Sou professora e não aceito este tipo de discriminação”, disse ao Blog. “Quer dizer que um médico indo ao Shopping, ou ao seu consultório, pode passar apresentando uma credencial de médico e uma professora indo ao trabalho, não pode? Isso é uma discriminação que fere a constituição. Somos iguais perante a lei, temos os mesmos direitos e as mesmas obrigações,” disse.
A professora, bastante indignada cobrou uma resposta por parte das autoridades de trânsito no município.