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Além de falar abertamente sobre seu revés na política, Pezão refutou a
tese de que a corrupção, que levou boa parte de seu grupo para a
cadeia, em especial o padrinho e ex-governador Sérgio Cabral, tenha
impactado no aumento da crise da segurança pública. "Tivemos uma queda
de receita de 26%, o que não é trivial", disse. "Não sou culpado de
chegar em abril com o barril de petróleo a 115 dólares, governar um ano e
dois meses a 28 e mais um ano a 32 dólares", completou. "O Rio tem
dependência forte do petróleo. Uma tempestade perfeita. Somos o segundo
polo automotivo, e o setor parou, somos um grande polo siderúrgico, e a
siderurgia parou, e a Petrobrás, que é o carro-chefe do Rio, (parou). A
gente penou”.
Diante da insistência sobre o peso da corrupção no atual cenário de
caos na segurança pública, Pezão disse que tem a "consciência
tranquila". "(A corrupção) Está sendo apurada e investigada como nunca.
Se tem um lugar que está apurando é no Estado do Rio de Janeiro",
afirmou.