Agricultores do Projeto de Irrigação
Fulgêncio estão ocupando subestação Brígida, da Companhia Energética de
Pernambuco (Celpe), localizada no município de Orobó, no Sertão do
estado. Segundo a companhia, a manifestação começou no sábado (7), após a
área de plantio do projeto, sob a responsabilidade da Companhia de
Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), ter a energia
elétrica cortada por falta de pagamento.
Em nota enviada à imprensa nesta segunda-feira (9), a Celpe disse que registrou a ocorrência na Delegacia Regional de Cabrobó, também no Sertão, e que está adotando as medidas cabíveis para que os produtores rurais desocupem a subestação. Inclusive, a companhia alertou que os manifestantes correm risco de morte, uma vez que ocupam área de acesso exclusivo de funcionários.
Em nota enviada à imprensa nesta segunda-feira (9), a Celpe disse que registrou a ocorrência na Delegacia Regional de Cabrobó, também no Sertão, e que está adotando as medidas cabíveis para que os produtores rurais desocupem a subestação. Inclusive, a companhia alertou que os manifestantes correm risco de morte, uma vez que ocupam área de acesso exclusivo de funcionários.
Além disso, cerca de 50 mil habitantes da
região podem ficar sem energia caso os ocupantes mexam nos equipamentos
da subestação. A concessionária informou que o fornecimento de energia
elétrica ao projeto será “imediatamente normalizado” após a negociação
do débito por parte da Codevasf.
Também por meio de nota, a Codevasf disse
que, com o Ministério da Integração Nacional, "está envidando esforços
junto ao governo federal a fim de viabilizar recursos orçamentários e
financeiros para garantir a quitação total do débito".
A Codevasf esclareceu que o Projeto
Fulgêncio é um dos dez reassentamentos do Sistema Itaparica implantados
pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) como compensação
pelo deslocamento das populações rurais da região do lago da Usina de
Itaparica – hoje Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga. Atualmente, o projeto
atende cerca de 1.300 famílias.