A
legenda decide permanecer para garantir reformas. Mas o partido deixou
claro que apoio não é incondicional; PSDB poderá reavaliar posição se
surgirem novos fatos.
TV Globo - Jornal Nacional
A Executiva Nacional do PSDB estava
reunida em Brasília na noite desta segunda-feira (12) para decidir se
continua apoiando ou não governo do presidente Michel Temer.
Além dos integrantes da Executiva Nacional do PSDB estavam presentes os quatro ministros que fazem parte do governo Temer indicados pelo PSDB, quatro governadores - do Paraná, Pará, São Paulo e Goiás - além de deputados e senadores.
Além dos integrantes da Executiva Nacional do PSDB estavam presentes os quatro ministros que fazem parte do governo Temer indicados pelo PSDB, quatro governadores - do Paraná, Pará, São Paulo e Goiás - além de deputados e senadores.
A
sessão estava bastante cheia e por volta das 20h30 eles decidiram que é
preciso permanecer no governo, que o PSDB não vai fazer qualquer
movimento no sentido de deixar o governo do presidente Michel Temer agora.
Mas
esse não é um apoio incondicional. O partido vai reavaliar essa posição
se surgirem novos fatos. Defenderam essa posição o governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, o prefeito de São Paulo, João Dória, o ministro da Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira.
O partido continuava reunido por volta das 21h30. Havia ainda integrantes para falar, mas a decisão já foi tomada.
O
partido se compromete a permanecer no governo para garantir as
reformas. A avaliação é que se o partido deixasse o governo agora nem
mesmo a reforma trabalhista, que já foi aprovado na Câmara está bem
adiantada no Senado, teria condições de passar.
Mas o partido vai reavaliar essa posição de acordo com fatos novos que vierem a surgir; não se trata de um apoio incondicional.