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A 1ª Vara Federal de Curitiba decretou nesta sexta-feira (7) o
bloqueio dos bens do Partido Progressista (PP) e outros 11 políticos da
sigla, no valor de aproximadamente R$ 477 milhões. Entre eles, estão os
deputados baianos Mário Negromonte Júnior: R$ 2,733 milhões; Roberto
Britto (PP-BA): R$ 8,16 milhões; e o ex-deputado e atual conselheiro do
Tribunal de Contas dos Munícipios (TCM), Mário Negromonte, no valor de
R$ 166.921.262,16. Outros políticos atingidos pela decisão foram os
deputados Nelson Meurer (PP-PR): R$ 78,8 milhões; Arthur Lira (PP-AL):
R$ 7.767.776,96; Otávio Germano (PP-RS): R$ 10,04 milhões; Luiz Fernando
Faria (PP-MG): R$ 8,16 milhões. Além disso, tiveram os bens bloqueados
os ex-deputados federais Pedro Henry (PP-MT): R$ 800 mil; e João
Pizzolatti (PP-SC): R$ 124.055.758,32. Ex-tesoureiro do partido, João
Carlos Genu teve R$ 12,8 milhões bloqueados. A decisão do juiz Friedmann
Anderson Wendpap foi dada 16 dias após a força-tarefa da Lava Jato
ajuizar ação civil pública pedindo responsabilização por atos de
improbidade administrativa contra o PP. Ao todo, a ação pede o pagamento
de R$ 2,3 bilhões. Trata-se da primeira vez que um partido é
responsabilizado pelos crimes cometidos no âmbito da operação. O valor
total inclui multa de ressarcimento aos cofres públicos de R$ 460
milhões equivalentes à propina paga pelo partido dentro da Diretoria de
Abastecimento da Petrobras; além do pagamento de uma multa civil de R$
1,3 bilhão de outros R$ 460 milhões por danos morais coletivos. Dos R$
476.837.797,44 bloqueados pela Justiça nesta sexta, R$ 9,88 milhões
foram da legenda. Delator da operação, o ex-deputado federal Pedro
Corrêa (PP-PE), que teve a prisão decretada em 2015, teve R$ 46,8
milhões tornados indisponíveis