A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, marcou para o
dia 8 de fevereiro do próximo ano o julgamento do pedido de liberdade
da defesa do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A ação seria analisada
na última terça-feira (13) pela Segunda Turma do Supremo, composta
pelos ministros Teori Zavascki, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo
Lewandowski e Celso de Mello. Teori, relator do caso, preferiu levar o
caso ao plenário. Cunha está preso em Curitiba desde 19 de outubro, por
ordem do juiz federal Sérgio Moro, responsáveis pelas ações da Operação
Lava Jato na primeira instância. Os advogados do ex-parlamentar
argumentam que Moro descumpriu decisão do Supremo, que determinou o
afastamento de Cunha em vez da prisão dele.