Na nota anterior dei a pista sobre a
existência de uma conta na cidade do Porto (Portugal), na agência
central do Banco Espírito Santo, onde foram depositados no 25 milhões de
euros. Imediatamente comecei a receber muitas ligações de jornalistas
pedindo mais informações a respeito do assunto. Recorri à minha fonte
que me deu mais detalhes esclarecedores de como tudo teria ocorrido.
Vocês vão cair para trás.
Como já foi tornado público, Rosemary
era portadora de passaporte diplomático, mas o que não foi revelado é
que ela também era portadora autorização para transportar mala
diplomática, livre de inspeção em qualquer alfândega do mundo, de acordo
com a Convenção de Viena. Para quem não sabe esclareço que o termo
“mala diplomática” não se refere específicamente a uma mala, pode ser um
caixote ou outro volume.
Segundo a informação que recebi,
Rosemary acompanhou Lula numa viagem a Portugal. Ao desembarcar foi
obrigada a informar se a mala diplomática continha valores em espécie, o
que é obrigatório pela legislação da Zona do Euro, mesmo que o volume
não possa ser aberto.
Pasmem, Rose declarou então que havia na
mala diplomática 25 milhões de euros. Ao ouvir o montante que estava na
mala diplomática, por medida de segurança, as autoridades alfandegárias
portuguesas resolveram sugerir que ela contratasse um carro-forte para o
transporte.