segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

O jogo do grande malandro


por Samuel Celestino
O jogo do grande malandro


A cada dia surge uma nova complicação – melhor corrupção – envolvendo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de tal modo que a pergunta que ora se faz é como e de que forma ele aparece em tantas negociatas sem que se tomasse conhecimento das suas falcatruas. Só neste país tropical. Agora, de acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ele teria sido relator de uma Medida Provisória em 2013 e teria acolhido um pedido da Construtora Odebrecht que fora revelado por Janot na última quinta-feira (16) e protocolada no Supremo Tribunal Federal, pedindo o seu afastamento da presidência da Câmara e a perda do seu mandato. De acordo com o procurador, ele atuava como mandante de ordens dos empresários interessados em fazer legislações que os beneficiassem. Em troca, Cunha era recepcionado com gordas propinas. O relacionamento com as empreiteiras apareceu no WhatsApp trocado entre o presidente da Câmara e outra empresa, a Andrade Gutierrez, através do sócio Otávio Azevedo. A mensagem estava no celular de Azevedo.