segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Lula 2018: nem improvável nem impossível



Maurílio Ferreira Lima
Um   jornalista  nunca  deve  esconder  suas  preferências  políticas  e  partidárias,  e tem  o  direito  de  ter sua  preferência  pessoal  e simpatia  pela  liderança  que  escolheu .
O  verdadeiro  profissional consegue  refrear  suas  preferências legítimas  e  tratar os fatos como fatos. Li  hoje  na  coluna do  Magno suas  considerações  sobre  as eleições  presidenciais  de  2018.
Afirma  que a briga  agora é para  ser o vice  de  Lula. Só em  tratar desse  assunto  Magno revela que não briga com os fatos. O STF enterrou  o  impeachment ,e nova  tentativa, de acordo  com  as  novas  regras, só tem  chance  de ocorrer se houver  duendes,  e  fora  dos  shoppings  centers  existirem Papais Noéis que  tragam novos  presentes  no  Natal.
Magno  constata  que  a  eleição  presidencial  de  2018 já começou  e  a  disputa  final será  no segundo  turno  entre os  dois times tradicionais . PT e  aliados, contra  PSDB  e  aliados .
Com  a  Datafolha  mostrando  recuperação  de Dilma,  embora  modesta, Magno  sabe  que  não  é  apenas  uma  bolha  ou  soluço,  mas  revelando  uma  lenta  recuperação  que  já deixou  para  trás preferência  de  apenas  um  digito,  tornou irreversível  o que  já seria  irrecusável  da  parte  dele, -- Lula --sua  candidatura  a presidente.   
Devido  a forte rejeição ao  PT, -- operação  Lava  Jato e  corrupção  generalizad a--, só  podemos constatar  que Lula  disputará  com  enormes  dificuldades,  mas não podemos dizer que  não  é provável que ele ganhe,  mas é possível. A grande  ajuda  a Lula é dada pelo PSDB, DEM, PPS,  que  estão  afundando  na areia  movediça de  uma  coisa  impossível: derrubar Dilma  a  qualquer  custo .
Outro  comentário  de Magno mostra seu faro como jornalista. Comenta  que  o  vice  de Lula será Henrique Meirelles. Devido  à Lava Jato e  proibição  de  contribuições  privadas,  a campanha  será  muito  mais  barata  que  todas  as  anteriores, mas não  se  faz uma campanha  para presidente  sem no  mínimo  cinco aviões, cinco ou  seis  equipes de  radio  e TV, seguranças, etc
Henrique  Meirelles tem  fortuna  e  aviões  para  bancar  a  maior  parte da  campanha,  e tem  amigos  empresários no  Brasil dispostos  a declarar nos  tribunais  contribuições  políticas.
Estou  enviando  esta  matéria  para Lula, no seu Instituto, para  que  fique  registrado  que foi um jornalista  nordestino  que  deu o furo  em torno da chapa Lula-Meirelles.