domingo, 27 de setembro de 2015

Para Marta, Jucá é líder nato, com Renan e Lobão





Da Folha de S.Paulo – Cátia Seabra
Recém-filiada ao PMDB, a senadora Marta Suplicy repreendeu publicamente, no ato de sua filiação de Marta ao partido o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani, por sua aproximação com a presidente Dilma Rousseff. Em seus 25 minutos de discurso, Marta elogiou peemedebistas, como Romero Jucá (RR), a quem chamou de "líder nato", Renan Calheiros (AL) e Edison Lobão (MA).
Ela encerrou seu discurso afirmando que Temer tem todas as qualidades que o momento exige: "Temer é um líder, um conciliador, um homem do diálogo, qualidades pessoais essenciais que este momento exige. Eu me sinto à vontade, segura, sob tua presidência. Todos nós estamos com você, Michel".
Sem falar diretamente num eventual processo do impeachment de Dilma, Marta fez questão de frisar que ingressa no partido que foi de Uyisses Guimarães (morto em 1992). Como deputado, Ulysses teve papel fundamental para o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
RUPTURA NACIONAL
Eduado Cunha foi além da defesa da ruptura em São Paulo e insistiu no rompimento com o governo Dilma e candidatura própria à Presidência em 2018: "Chega de viver a reboque [do PT]. Time que não joga não tem torcida".
Os militantes presentes entoaram o grito de guerra "Marta e Michel para São Paulo e para o Brasil".
Cunha foi aclamado um dia depois de mais um delator da Operação Lava Jato, Fernando Soares, o Baiano, ter afirmado que o deputado recebeu propina, o que Cunha nega. "Não falo mais sobre Lava Jato", disse à Folha.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), também investigado na Lava Jato, disse que o "Brasil vive a maior crise política e econômica desde 1964".