sexta-feira, 21 de agosto de 2015

EM COLETIVA DO PDT JOSEPH BANDEIRA DIZ QUE SE TIVESSE DISPUTADO A ELEIÇÃO DE 2012 TALVEZ O PREFEITO DE JUAZEIRO HOJE FOSSE OUTRO

“Joseph Bandeira agora é 12” com este slogan e a festa de filiação ao PDT – Partido Democrático Trabalhista iniciada na manhã desta sexta-feira (21), o ex-prefeito e ex-deputado Federal Joseph Wallace Farias Bandeira está retornando “ao ninho que nunca deveria ter saído” expressou o político em entrevista concedida a imprensa durante entrevista coletiva e café da manhã no Rapport Hotel.
O evento nesta manhã contou com a presença do deputado estadual Roberto Carlos, do presidente do PDT de Juazeiro, Kalber Fernandes; da vereadora Suzana Ramos, da ex-vereadora Janileide Pereira (Jane do 8), do advogado e pré-candidato a prefeito Wank Medrado, populares e filiados da legenda.
A solenidade de filiação de Joseph e outras lideranças locais ocorrerá logo mais às 17 horas, na Sociedade 15 de Novembro, antigo Clube dos Caçadores, com a presença do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, do presidente estadual, Félix Mendonça Júnior, deputados estaduais, federais, vereadores, prefeitos e lideranças políticas da região, no 4º Encontro do PDT Norte.
“Eu estou em casa, tô tranquilo, feliz. Se eu fosse fazer uma avaliação da minha diria que não estou arrependido das caminhadas que fiz, mas eu talvez estivesse bem melhor se tivesse ficado desde 89 no PDT.
Joseph declarou ainda que não acredita que pelo fato do PDT ser governo na Bahia possa impedi-lo de concorrer às eleições de 2016 em Juazeiro. “Eu não acho que isso vá acontecer, porque se isso ocorrer Roberto Carlos tem que ser atropelado ou ser o veículo que vai me atropelar. Eu não acredito que Roberto Faça isso comigo porque ele é um homem bom. Está recheado de atribuições positivas e eu cheguei a chama-lo de nosso ‘Lulinha” e agora posso chamá-lo de ‘Brizolinha” porque ele se encaixa tanto num patamar quanto no outro”.
Aos que resistem à sua candidatura pelo fato de estar hoje com 65 anos, Bandeira argumentou “Fernando Henrique quando foi presidente da República era mais velho do que eu, e até hoje é uma figura de prol não só no Brasil, como no mundo. Não existe nada disso, acho que Juazeiro pode e deve ter candidatos jovens, homens e mulheres, convido a oposição toda a se juntar a um projeto porque eu não quero ser ‘o cara” nem um obstáculo, mas eu não posso ser visto como obstáculo apenas porque tenho 65 anos” prosseguiu o ex-prefeito.
Quando questionado sobre o fato de que toda eleição começa com mais de 30 mil votos e ao final é derrotado, Joseph Bandeira usou a seguinte argumentação. “Em todas as eleições eu começo como o candidato que não será candidato. Já passou, está velho, inelegível e eu chego lá e com muitos votos. Nesta última eleição que eu tive apenas 31 votos, que não são de brincadeira, se deu a uma série de razões que eu nem vou comentar, mas nenhum vereador votou em mim, nenhum partido votou em mim, nem o meu partido político em nível municipal votou em mim, não houve uma liderança prá dizer eu tô com Bandeira e eu ainda com aquelas confusões, o pessoal fazendo prognóstico negativo cheguei a mais de 30 mil votos, quer dizer não se pode pegar um cara desse e dar um chute como se fosse uma cadeira. Isso é uma maluquice. Eu tô no páreo porque o povo de Juazeiro assim quer, eu acho, pode ser que depois eu me equivoque e tem uma forma rápida de eu não ser candidato a nada. Em janeiro faça uma pesquisa se der 4% eu não serei candidato e se der 40%, eu faço o que? Vou dizer ao povo que não serei candidato para apoiar um candidato que não tem nem 4%? Repito: isso é uma maluquice”.
Bandeira concluiu fazendo uma afirmativa de que se tivesse sido candidato em 2012 o prefeito de Juazeiro talvez fosse outro. “Olha Geraldo eu não tenho nada contra o prefeito (Isaac Carvalho), mas se eu tivesse sido candidato em 2012 ele teria perdido a eleição e todo mundo sabe disso, por isso me mataram para eu não ser candidato. Agora acho que a fórmula é juntar e mesmo que isso não ocorra, ainda acho que um grupo é capaz de vencer a eleição porque no final quem julga é o povo, que tem, inclusive, o direito de errar”.