Até
mesmo no núcleo do governo, foi considerada desastrosa a tentativa de
colocar na pauta a recriação da CPMF. O primeiro retorno recebido pelo
Palácio do Planalto é de que há resistência até mesmo das bancadas do PT
na Câmara e no Senado. E que diante da primeira reação, as chances de
aprovar o novo imposto são remotas.
“Foi uma semana que de alguma forma, o governo tentava passar bem pela crise política. Mas a volta da CPMF devolve o governo para o centro do turbilhão”, reconheceu um interlocutor da presidente Dilma.
Há o reconhecimento que o ministro da Saúde, Arthur Chioro, não tem densidade – e muito menos interlocução com o Congresso Nacional – para pautar o tema e influir positivamente nos debates. Chioro ensaia um discurso de criar uma contribuição interfederativa, para tentar ganhar a simpatia de estados e municípios.
“Isso tem que ser feito dentro de um debate do pacto federativo. Mas o tema foi colocado de forma improvisada. Foi tudo inapropriado, um desastre”, observou um auxiliar palaciano.
Para o Palácio do Planalto, a única chance de conseguir reverter o ambiente no Congresso seria através do convencimento de governadores e prefeitos “sedentos por novos tributos”. Mesmo assim, o governo reconhece que a influência de governadores em suas respectivas bancadas ainda é pequena.
Alguns integrantes da articulação política do governo temem que esse debate acabe prejudicando ainda mais a frágil relação do Planalto com o Congresso. Até porque, avalia um ministro, ninguém quer se abraçar numa pauta impopular de um governo impopular.
“Esse é um imposto rejeitado por todos: do empresariado à população em geral. E hoje, o governo não tem tamanho para tocar essa pauta. Com aprovação elevada, Lula foi derrotado e a CPMF caiu. Não será agora que Dilma vai ressuscitar esse imposto”, desabafou um senador petista.
“Foi uma semana que de alguma forma, o governo tentava passar bem pela crise política. Mas a volta da CPMF devolve o governo para o centro do turbilhão”, reconheceu um interlocutor da presidente Dilma.
Há o reconhecimento que o ministro da Saúde, Arthur Chioro, não tem densidade – e muito menos interlocução com o Congresso Nacional – para pautar o tema e influir positivamente nos debates. Chioro ensaia um discurso de criar uma contribuição interfederativa, para tentar ganhar a simpatia de estados e municípios.
“Isso tem que ser feito dentro de um debate do pacto federativo. Mas o tema foi colocado de forma improvisada. Foi tudo inapropriado, um desastre”, observou um auxiliar palaciano.
Para o Palácio do Planalto, a única chance de conseguir reverter o ambiente no Congresso seria através do convencimento de governadores e prefeitos “sedentos por novos tributos”. Mesmo assim, o governo reconhece que a influência de governadores em suas respectivas bancadas ainda é pequena.
Alguns integrantes da articulação política do governo temem que esse debate acabe prejudicando ainda mais a frágil relação do Planalto com o Congresso. Até porque, avalia um ministro, ninguém quer se abraçar numa pauta impopular de um governo impopular.
“Esse é um imposto rejeitado por todos: do empresariado à população em geral. E hoje, o governo não tem tamanho para tocar essa pauta. Com aprovação elevada, Lula foi derrotado e a CPMF caiu. Não será agora que Dilma vai ressuscitar esse imposto”, desabafou um senador petista.