O advogado de defesa de Nestor Cerveró,
Edson Ribeiro, disse 'estranhar' a decisão da Justiça de prender seu
cliente. 'Eu não conheço a fundamentação da prisão preventiva e desde já
estranho essa prisão, já que ele havia combinado com o Ministério
Público Federal do Rio de Janeiro que prestaria depoimento na
quinta-feira e seria citado na sexta-feira', afirmou Ribeiro. Cerveró
foi preso pela Polícia Federal ontem à noite após desembarcar no
aeroporto do Rio, vindo de Londres.
Ainda de acordo com o advogado, Cerveró havia informado ao MPF-RJ e à Justiça Federal que faria uma viagem para Londres, inclusive fornecendo o endereço onde ficaria localizado. O ex-diretor foi detido em uma área interna assim que deixou a aeronave. Edson Ribeiro afirmou ainda que deve ir para Curitiba (PR) acompanhar seu cliente.
Operação Lava Jato
Nestor Cerveró é acusado de participação em crimes como corrupção contra o sistema financeiro nacional e lavagem de capital entre 2006 e 2012, conforme a denúncia aceita em 17 de dezembro pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato na primeira instância.
Ainda de acordo com o advogado, Cerveró havia informado ao MPF-RJ e à Justiça Federal que faria uma viagem para Londres, inclusive fornecendo o endereço onde ficaria localizado. O ex-diretor foi detido em uma área interna assim que deixou a aeronave. Edson Ribeiro afirmou ainda que deve ir para Curitiba (PR) acompanhar seu cliente.
Operação Lava Jato
Nestor Cerveró é acusado de participação em crimes como corrupção contra o sistema financeiro nacional e lavagem de capital entre 2006 e 2012, conforme a denúncia aceita em 17 de dezembro pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato na primeira instância.
Foi a última denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF)
na sétima fase da operação. De acordo com o MPF, Fernando Baiano e
Nestor Cerveró são suspeitos de receber US$ 40 milhões de propina nos
anos de 2006 e 2007 para intermediar a contratação de navios-sonda para a
perfuração de águas profundas na África e no México. Fernando Baiano
era representante de Nestor Cerveró no esquema, ainda segundo a
denúncia.(Do Portal G1)