A
coligação partidária é a melhor forma de PMDB e PT descobrirem que
coligação partidária não dá certo. Julgando-se maltratado no primeiro
mandato, o PMDB renovou a parceria com Dilma Rousseff depois que a
presidente assegurou ao seu vice, Michel Temer, que tudo seria diferente
no segundo quadriênio. De fato, muita coisa mudou. Na opinião do PMDB,
para pior.
Para a caciquia do
PMDB, há um excesso de PT ao lado de Dilma. A crítica se refere aos
conselheiros que a presidente escolheu para integrar o que o Planalto
chama de coordenação de governo. São cinco ministros, todos petistas:
Aloizio Mercadante (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Comunicações), Pepe
Vargas (Relações Institucionais), José Eduardo Cardozo (Justiça) e
Jaques Wagner (Defesa).
Avalia-se que a
composição do grupo deixou ainda mais explícito o que já estava na cara:
Dilma escanteia Temer e o PMDB. Alguns dos “excluídos” tramam responder
com tocaias no Congresso. Eis o que irá ocorrer, nas palavras de um
coronel da infantaria peemedebista: “Se a Dilma faz tanta questão