segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Fome do PMDB por cargos complica planos de Dilma


Sempre descontente, partido não esconde insatisfação com escolhas da presidente
 Ao chegar ao Congresso Nacional para ser empossada para o novo mandato, a presidente reeleita Dilma Rousseff foi prontamente recebida e rodeada por deputados, senadores, aspirantes a ministros e os famosos caciques do PMDB.
A foto registrada após a petista ter subido a rampa do Legislativo - onde estão três autoridades do partido, o vice-presidente, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves - é apenas uma amostra da realidade que se instalou no dia 1º de janeiro
Todos parecem unidos em torno de um projeto de governo conjunto. Mas, na prática, o clima no maior aliado do Palácio do Planalto é de guerra. Em disputa, está o tradicional apetite dos grãos-peemedebistas em ampliar poder e nomear apadrinhados para autarquias, estatais e superintendências regionais.
No xadrez da reforma ministerial, o PMDB faturou seis das 39 pastas loteadas na Esplanada. A neopeemeedebista Kátia Abreu, boicotada pelo partido em sua posse, é de uma cota à parte. Rachada, a sigla teve de se contentar com as inexpressivas secretarias de Portos, Pesca e Aviação Civil, além de uma pasta apenas de porte médio, como o Ministério do Turismo.
Foi reduzido a um “partido de secretarias”, como resumiu o presidente do Senado, Renan Calheiros. A exceção é o poderoso Ministério de Minas e Energia, que apenas mudará de mãos: sai Edison Lobão (MA), e entra Eduardo Braga (AM).(De Veja - Laryssa Borges)
Leia na íntegra clicando aí:  Os PMDBs de Dilma