A presidente Dilma
Rousseff anunciou nesta terça-feira (23), por meio de nota oficial, os
nomes de 13 novos integrantes do primeiro escalão do governo federal.
Entre os ministros que atuarão no segundo mandato da petista estão os
governadores da Bahia, Jaques Wagner, do Ceará, Cid Gomes, e o
ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. O Palácio do Planalto também
confirmou a permanência no primeiro escalão do ministro do Turismo,
Vinícius Lajes (PMDB).
Neste novo lote de
ministros, Dilma contemplou o PMDB, seu principal sócio no governo. O
partido comandado pelo vice-presidência da República, Michel Temer, teve
sua reivindicação atendida pela chefe do Executivo e passará a comandar
seis pastas a partir de 2015. No primeiro mandato, a legenda aliada
esteve à frente de cinco ministérios.
Os peemedebistas
deixarão a gestão do Ministério da Previdência, porém, passarão a
administrar as secretarias da Pesca e dos Portos, que também têm status
de ministério.
A expectativa em
Brasília é que Dilma conclua a reforma ministerial de seu segundo
governo na próxima segunda-feira (29), dia em que ela retornará de um
descanso com a família no litoral da Bahia. A presidente deve embarcar
nesta quinta (25) com a filha Paula e o neto Gabriel para a Base Naval
de Aratu, localizada na península São Tomé de Paripe, no subúrbio
ferroviário de Salvador. Desde que assumiu a Presidência, em 2011, ela
tem escolhido a base militar baiana para repousar nos dias de folga.
Os novos ministros
assumirão os cargos somente na próxima semana, após a posse da
presidente reeleita, no dia 1º de janeiro. Além dos nomes anunciados
nesta terça, já estavam confirmados desde o final de novembro os futuros
titulares da equipe econômica: Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa
(Planejamento), Alexandre Tombini (Banco Central) e Armando Monteiro
(Desenvolvimento, Indústria e Comércio). Mesmo sem terem sido
empossados, os quatro futuros ministros da área econômica já vinham
trabalhando no processo de transição.
Veja abaixo a lista completa de ministros anunciados nesta terça pela Presidência:
Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação)
Cid Gomes (Educação)
Edinho Araújo (Portos)
Eduardo Braga (Minas e Energia)
Eliseu Padilha (Aviação Civil)
George Hilton (Esporte)
Gilberto Kassab (Cidades)
Helder Barbalho (Pesca)
Jaques Wagner (Defesa)
Kátia Abreu (Agricultura)
Nilma Lino Gomes (Igualdade Racial)
Valdir Simão (Controladoria Geral da União)
Vinicius Lajes (Turismo)
Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação)
Cid Gomes (Educação)
Edinho Araújo (Portos)
Eduardo Braga (Minas e Energia)
Eliseu Padilha (Aviação Civil)
George Hilton (Esporte)
Gilberto Kassab (Cidades)
Helder Barbalho (Pesca)
Jaques Wagner (Defesa)
Kátia Abreu (Agricultura)
Nilma Lino Gomes (Igualdade Racial)
Valdir Simão (Controladoria Geral da União)
Vinicius Lajes (Turismo)
Henrique Alves
Cotado para assumir uma pasta na Esplanada dos Ministérios, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), divulgou nota oficial nesta terça na qual informou ter solicitado ao vice-presidente da República, Michel Temer, que seu nome não seja incluído na reforma ministerial.
Cotado para assumir uma pasta na Esplanada dos Ministérios, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), divulgou nota oficial nesta terça na qual informou ter solicitado ao vice-presidente da República, Michel Temer, que seu nome não seja incluído na reforma ministerial.
Na última
sexta-feira (19), reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" afirmou
que o nome de Henrique Alves faz parte de uma lista de 28 políticos
supostamente mencionados na delação premiada do ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa.
No comunicado, o
presidente da Câmara diz que antes de ter seu nome analisado para o
primeiro escalão, quer esclarecer o que o antigo dirigente da estatal
declarou ao Ministério Público Federal.
(Do G1)