O
lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", apontado
como operador do PMDB no esquema de corrupção que atuava na Petrobras,
se entregou, na tarde de hoje, na sede da Polícia Federal, em Curitiba. O
advogado dele, Mário de Oliveira Filho, afirmou na segunda-feira que o
cliente é usado como "bode expiatório" na operação Lava Jato. Baiano era
considerado foragido da polícia.
"O Fernando está
sendo usado como bode expiatório e ele não tem nada com o PMDB, com
ninguém, absolutamente ninguém, nada, zero de PMDB", disse o advogado na
segunda-feira.
De acordo com
Mário de Oliveira Filho, Soares havia se colocado à disposição para
colaborar com a investigação da PF assim que foram divulgadas na
imprensa informações sobre o seu suposto envolvimento no esquema de
corrupção e pagamento de propinas na Petrobras, em abril deste ano.