Em visita que fez, há
pouco, ao Ministério Público Federal, em Santos, o advogado Antônio
Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, obteve informações de que
o avião que levava o candidato do PSB e mais seis pessoas, do Rio para
Santos, no último dia 13, tenha sido derrubado por causa de um choque
com um drone, equipamento aéreo não tripulado, acionado por controle
remoto com capacidade de fazer imagens.
Se isso for comprovado ao
final do inquérito, muda todo o curso do processo, porque a
responsabilidade recai sobre a Aeronáutica, que nega qualquer
possibilidade nesta direção. Mas o jornal O Estado de São Paulo chegou a
noticiar, no dia seguinte à tragédia, uma notificação foi feita pela
FAB a todos os pilotos que fossem trafegar pela região, dando conta que,
a cerca de 20 km de distância da pista do aeroporto da cidade, havia
uma área destinada para voos de drones e VANTS (Veículo Aéreo Não
Tripulado).
Os drones podem causar
danos e acidentes aos aviões, assim como aves e outros objetos voadores.
“Esta é uma linha nova de investigação para desvendar o acidente e
elucidar a morte do meu irmão”, disse, ao blog, o advogado Antônio
Campos.
Em Santos, onde passou todo
o dia de hoje, Antônio Campos procurou moradores que tiveram prejuízos
com a queda do avião que matou o seu irmão e mais seis pessoas para
dizer que pretende ajudar os moradores na busca a quem de direito. Ele
esteve com moradores que tiveram casas e propriedades atingidas pela
aeronave que caiu no último dia 13.
'Ele veio fazer uma visita
de solidariedade, com objetivo de tranquilizar. Desde o acidente,
segundo ele, 16 funcionários estão sem trabalho e os alunos especiais
estão sem atendimento'', disse o proprietário da academia.