TESTEMUNHAS DE VARGAS E ARGÔLO NÃO VÃO AO CONSELHO DE ÉTICA
André Vargas (E), ex-PT/partido, e Luiz Argôlo, do Solidariedade, foram flagrados em conversas com o doleiro Alberto Youssef (D)
O Conselho de Ética da Câmara
ficou a ver navios nesta quarta-feira (9) enquanto esperava as nove
testemunhas que deveriam falar sobre o escândalo envolvendo o doleiro
Alberto Youssef, preso em março pela Polícia Federal por suspeita de
chefiar um esquema de lavagem de dinheiro que movimento mais de R$ 10
bilhões.
Do grupo faltoso, sete foram indicados
pela defesa do deputado André Vargas (ex-PT, sem partido-PR) e duas
convidadas a pedido do relator do processo do deputado Luiz Argôlo
(SD-BA).
Vargas e Argôlo são investigados pelo
Conselho de Ética em processos diferentes sobre a suposta relação com o
doleiro . No grupão de Vargas, as desculpas são variadas. Dois são
prefeitos paranaenses e um outro é deputado estadual, todos disseram não
ter disponibilidade para comparecer ao conselho. Sugeriram outra data.
Um empresário, também paranaense, foi outro que reagendou a data. As
outras três testemunhas deram de ombros, nem se manifestaram e muito
menos compareceram.
Os convidados de Argôlo também falaram
que não poderiam estar em Brasília nesta quarta (9). Como o conselho não
tem o poder de convocar pessoas, nenhuma presença é obrigatória.