domingo, 9 de março de 2014

A ordem no Planalto é peitar Cunha



 A palavra de ordem no governo é peitar Eduardo Cunha, o ousado.
Mas para acarinhar a bancada do PMDB na Câmara vai tratar de cuidar das vontades de  Henrique Eduardo Alves. É uma estratégia arriscada. Afinal, Alves costuma comer na mão de Cunha.
A propósito, caberá a Aloizio Mercadante cuidar deste abacaxi.
Enquanto enfrenta Eduardo Cunha na reforma ministerial, o governo Dilma mostra fraqueza em ouro front – a Câmara, justamente onde se enfileira o exército de Cunha.
De acordo com um levantamento feito pela consultoria Arko Advice, em fevereiro o apoio aos projetos de interesse do governo atingiu 22%, o pior resultado desde que Dilma subiu a rampa do Planalto. (É uma escalada: dezembro já havia sido o pior mês do governo Dilma neste quesito)
O governo foi derrotado nas três votações nominais que ocorreram em fevereiro e nas quais as lideranças governistas se posicionaram formalmente. Dos partidos da base, o PMDB é, naturalmente, o menos fiel a Dilma.