domingo, 28 de julho de 2013

Reeleição: um semestre decisivo para Dilma



Dilma Rousseff durante a inauguração de uma barragem em Alagoas, no primeiro semestre deste ano (ROBERTO STUCKERT FILHO/PR)


Dilma Rousseff durante a inauguração de uma barragem em Alagoas,
Com a popularidade em baixa, a presidente Dilma Rousseff terá um segundo semestre decisivo. Em público ninguém admite, mas nos bastidores lideranças petistas já trabalham com um plano B - a candidatura de Lula a presidente em 2014. Neste cenário, destaca-se o papel que o Nordeste pode ter para as pretensões de Dilma disputar a reeleição: desde 2002, quando Lula se elegeu presidente, a região tem sido fundamental para as disputas nacionais do PT, garantindo ao partido uma decisiva retaguarda eleitoral.

Com 38 milhões de eleitores, representando 28% do eleitorado nacional, o Nordeste mantém-se como a região mais fiel ao projeto petista, a julgar pelas últimas pesquisas, como a da CNI/Ibope, divulgada na semana passada. Nela o governo Dilma é considerado bom ou ótimo por 43% dos entrevistados - a maior aprovação entre as regiões, e superior à média nacional, que foi de 31%. São os nordestinos quem mais aprovam “a maneira de governar” da presidente, segundo a mesma pesquisa: 58%, contra uma média nacional de 45%.
Os dados mostram que embora a popularidade de Dilma tenha sofrido desgaste também no Nordeste, ele não foi tão profundo quanto na média do país. Além do que, segundo comentou com a reportagem um governador da região, aqui seria mais fácil para o governo Dilma recuperar o apoio perdido