O
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, criticou,
nesta segunda-feira (27), a demora da presidente Dilma Rousseff (PT) em
preencher cadeiras da Corte e sugeriu mudanças no sistema para permitir
que outras instituições possam fazer a indicação no caso de "tempo
abusivo". Nos últimos dois casos, a aposentadoria de Carlos Ayres Britto
e na escolha do ministro Teori Zavascki, a presidente demorou seis e
cinco meses, respectivamente. "Em geral não se demora muito, mas nos
últimos tempos temos tido casos que afetam a funcionalidade do Supremo",
disse o ministro. Segundo informações da Folha, quando questionado
sobre o que seria uma demora abusiva, o ministro disse que seis ou sete
meses é uma “demora significativa”.