Suzane von Richthofen, presa desde 2002 por envolvimento no homicídio
dos próprios pais, teve pedido de habeas corpus negado pelo Superior
Tribunal de Justiça (STJ). A jovem foi condenada a 39 anos de prisão. A
decisão é do dia 21 de março, mas só foi divulgada nesta segunda-feira
(1º). Suzane já teve pedido de progressão para o regime semiaberto
indeferido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A defesa alega
que a sua cliente tem bom comportamento e já está preparada para
iniciar o processo de ressocialização. Os advogados também questionaram a
necessidade do exame criminológico em que o TJ-SP se baseou para negar a
progressão. De acordo com o relator do pedido no STJ, ministro Og
Fernandes, "as instâncias ordinárias indeferiram o benefício da
progressão de regime à paciente com amparo em dados concretos, colhidos
de pareceres técnicos exarados por psicólogos e assistentes sociais". No
entendimento dele, é difícil avaliar o requisito subjetivo do habeas
corpus, principalmente porque o juiz de primeiro grau, que acompanha o
caso de forma mais direta, concluiu que Suzane está inapta para o
retorno à vida em sociedade. Com informações do Estadão.