O Ministério Público Federal de Goiás pediu que o contraventor Carlinhos
Cachoeira seja condenado a 80 anos de prisão, pelos crimes de
corrupção, formação de quadrilha armada e acesso indevido a informações
sigilosas. Procuradores afirmam que o empresário, preso desde 29 de
fevereiro deste ano, teria cometido os citados crimes em pelo menos 17
ocasiões. “O Supremo Tribunal Federal está julgando o que o Ministério
Público chamou de o mais grave e ousado esquema de corrupção que existiu
no país e a maior pena foi de 40 anos. Nenhum dos réus foi preso
durante o processo. Estão brincando de direito penal com meu cliente”,
afirmou o advogado de Cachoeira, Nabor Bulhões, ao comparar o caso do
contraventor com o julgamento do mensalão. O processo contra o
empresário entra em uma semana decisiva, quando a defesa deve apresentar
as alegações finais. Em seguida, a Justiça Federal de Goiás proclamará a
sentença. Informações da Folha.
