segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sudene passará por desmonte

O chefe da Sudene é o novo alvo do governo em termos de faxina. O atual superintendente da Sudene, Paulo Fontana, foi indicado pelo ex-ministro da Integração Geddel Vieira Lima, do PMDB.
Quando soube dessa intenção do governo, Geddel reagiu dizendo achar normal a troca e afirmou-se contente com o fato de uma indicação sua ter sobrevivido até dois anos depois de o ex-ministro ter rompido com o governo.
A Controladoria-Geral da União (CGU),representada pelo  ministro Jorge Hage,  disse que a Sudene tem um “histórico de problemas”, apesar do esvaziamento político a que foi submetida desde a década passada. O mais recente relatório de auditoria da CGU aponta problemas no desempenho da autarquia.
“A equipe de auditoria entende que não se justifica a baixa materialidade na execução das ações”, diz o relatório, de novembro de 2011.
Afirma ainda que foram identificadas “fragilidades” nos contratos da autarquia, que fechou o ano de 2010 com 55 processos para a recuperação de dinheiro desviado “aguardando na fila de prioridades”.
O baixo desempenho da autarquia é apontado reservadamente pelo ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, como argumento para trocar o comando da Sudene.
A Sudene sempre foi cenário de promiscuidade político-partidária , e , ao que parece, a presidenta Dilma Roussef não deseja ver esse quadro se repetir a olhos nus, sem que algo seja feito.