O Ministério da Justiça e o Banco do Brasil renovaram na terça (27) a parceria para o pagamento das indenizações por armas recolhidas durante a campanha. De maio até dezembro a Campana Nacional pelo Desarmamento recolheu 36,8 mil armas de fogo no país.
De acordo com o Ministério da Justiça, foram pagos R$ 3,5 milhões em indenizações durante a campanha deste ano. O valor das indenizações varia entre R$ 100 e R$ 300 dependendo do tipo da arma. O orçamento da campanha deste ano foi R$ 9 milhões.
O balanço da campanha divulgado ontem mostra que os revólveres são a maior parte das armas entregues, 18 mil. Também foram recolhidas 7,6 mil armas de grande porte, sendo 5 mil espingardas, 500 rifles, 95 fuzis, cinco metralhadoras, entre outras.
De acordo com secretário executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto, a expectativa do governo foi atendida e ele acredita que o anonimato tem motivado a população a se desarmar. “O anonimato provocou a devolução de armas de grande porte, o que é inédito. Muitas vezes o cidadão comprava de maneira clandestina e, por medo da origem da arma, não fazia a devolução”, disse Barreto.
Com as expectativas correspondidas, a campanha se estende até o fim de 2012. Ela está presente em 25 estados, onde existem 1,9 mil postos de coleta de armas. Para a entrega da arma os interessados precisam pedir à Polícia Federal uma guia de trânsito para conduzir o armamento e não é exigida a comprovação da origem da arma.
Os 1.886 de entrega de armas, são cadastrados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, pelo Corpo de Bombeiros, pela Guarda Municipal e continuarão funcionando até o fim do ano que vem. (De Agência)
