segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Juiz da Vara da Infância e Juventude ressalta trabalho em parceria como fundamental para mudar números negativos dentro das escolas de Petrolina

Apesar de lamentar a agressão praticada por um jovem contra uma professora em uma escola pública de Petrolina, recentemente divulgada pelo Blog, Bacelar ressaltou estar atento ao problema, reforçando que as medidas estão sendo tomadas.
Ele disse que o Escola Legal – realizado em parceria entre o Tribunal de Justiça e o Governo de Pernambuco – passou a ser vinculado com o Justiça e Cidadania, de iniciativa da Vara da Infância e Juventude, o que ajudou o município a se destacar em nível estadual. “Petrolina hoje tem sido uma referência em todo o estado de Pernambuco nessa atuação dentro do ambiente escolar”, enfatizou.
Sobre números, o magistrado informou que já são mais de 21 mil atendimentos nos estabelecimentos de ensino, desde o início até agora. O trabalho, feito juntamente com Conselho Tutelar e Defensoria Pública, ajuda a identificar os jovens infratores e a encaminhá-los a programas sociais existentes em Petrolina.
“Estímulo à educação”
Bacelar admite que os casos de violência social nas escolas ainda são constantes em Petrolina. Por isso frisou que as ações preventivas devem ser feitas em conjunto não apenas entre Poder Judiciário e Ministério Público, mas envolvendo um trabalho com as famílias e, sobretudo, estimulando os educadores. “Entendemos que tudo passa pela educação. É preciso que os educadores tenham o apoio necessário para que se sintam valorizados e possam realizar bem a sua tarefa”, ponderou.
E os resultados, gradativamente, começam a aparecer. Segundo o representante da Vara da Infância e Juventude, em um ano de trabalho (de 2009 para 2010), o órgão conseguiu diminuir em mais de 50% os casos de furtos de adolescentes na cidade, em mais de 17% o de roubos e em mais de 8% o de homicídios praticados por menores. “A gente sabe que os resultados estão muito longe ainda do ideal, mas temos a convicção de que estamos no caminho correto”, justificou Bacelar. Ele reforçou também o papel fundamental das Polícias Civil e Militar – dentro do Pacto pela Vida – e da imprensa em divulgar esse trabalho.