segunda-feira, 9 de abril de 2018

Vaza áudio de voo de Lula: “Manda este lixo janela abaixo aí”.


Trecho de reportagem de Tereza Cruvinel - Jornal do Brasil
http://bh.contextweb.com/bh/rtset?pid=560602&ev=1&rurl=http%3a%2f%2fdis.criteo.com%2frex%2fmatch.aspx%3fc%3d30%26uid%3d%25%25VGUID%25%25“Leva e não  traz nunca mais”, disse possivelmente um operador de voo ao piloto que conduzia o ex-presidente  Lula no avião da Polícia Federal para Curitiba.  Este áudio foi divulgado pelo portal R7, mas o JB teve acesso a outro, em que uma voz masculina  diz: “manda este lixo janela abaixo aí”. 

A Força Aérea Brasileira, responsável pela aeronave, confirmou a gravação divulgada pelo R7, mas não informou se irá investigar e identificar os  responsáveis.

Num dos áudios vazados uma voz masculina, da cabine do avião PR-AAC, reclama:
- Vamos tratar só do necessário. Vamos respeitar o nosso trabalho aqui.        
- Eu respeito mas manda este lixo janela abaixo aí...- responde outra voz de homem.
Uma voz feminina entra na conversa e diz:
- Pessoal, a frequência é gravada e pode ser usada contra a gente. Então, mantenham a fraseologia padrão, por gentileza.
A gravação divulgada pelo portal R7 revela um segundo diálogo entre o piloto que conduziu o avião do aeroporto de Congonhas ao de Curitiba na noite de sábado. Depois que o piloto repete os dados sobre a aeronave e a rota de voo, uma voz masculina diz:
- Leva e não traz nunca mais.
Por meio de nota divulgada para o R7,  a FAB (Força Aérea Brasileira) confirmou que a conversa ocorreu instantes antes da decolagem da aeronave, assegurando  que a frase não foi dita por um controlador da torre. No entanto, a FAB não soube informar se foi dita por um piloto ou tripulante.       
"Podemos assegurar que a observação ao final do áudio em questão não foi feita pelo controlador de tráfego aéreo. Ressalva-se que a frequência utilizada para essas comunicações aeronáuticas é aberta, por isso quem estiver conectado pode ouvir e falar. Porém, as regras de tráfego aéreo orientam que os usuários se identifiquem, o que evidentemente não ocorreu neste caso."
Querendo, entretanto, a FAB tem todos os meios para identifica-los.