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Um dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, havia garantido que não havia “nenhum risco” de que fosse expedido o pedido de prisão de seu cliente. Menos de uma hora depois o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela primeira condenação de Lula, determinou que Lula se entregue até as 17h desta sexta-feira (6). Ele deverá ser detido em uma sala da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba especialmente preparada para ele (veja aqui). Durante uma transmissão ao vivo feita pelo próprio perfil de Lula no Facebook, Martins disse à imprensa que a defesa do ex-presidente não trabalhava com a hipótese de prisão. “Já está definido pelo TRF-4 que não será expedido mandado enquanto não houver o término da jurisdição de Porto Alegre, e isso não ocorreu. Então não há nenhum risco e nós estamos trabalhando e definindo as estratégias que será colocada em prática”, justificou. O advogado também disse que não tinha “pressa” para apresentar novos recursos. “Nós vamos trabalhar no tempo processual adequado. Não temos pressa porque entendemos que a decisão vai ser impugnada pelos meios legalmente previstos e não haverá qualquer tipo de restrição a direitos do ex-presidente Lula”, reforçou. “Só uma arbitrariedade poderia gerar o cumprimento de uma restrição a direitos do ex-presidente Lula. A Constituição Federal impede que haja antecipação da pena até uma decisão condenatória definitiva”, concluiu. Aproximadamente no mesmo horário, Lula compartilhou no Twitter um banner sobre um ato previsto para as 18h desta sexta-feira, em São Bernardo do Campo, em São Paulo.