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O Ministério da Segurança Pública mudou sua versão e informou nesta segunda-feira (19) que munições do mesmo lote usado na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes foram encontradas em uma agência dos Correios na Paraíba depois de um assalto. Na última sexta (16), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann disse que a munição usada no crime contra Marielle e Anderson havia sido na verdade roubada da sede dos Correios na Paraíba (veja mais). A informação foi contestada pela empresa. A nota divulgada nesta segunda pelo ministério relata que houve um arrombamento seguido de explosão à agência dos Correios na cidade de Serra Branca no dia 24 de julho de 2017. "Na cena do crime a PF encontrou cápsulas de munições diversas, dentre elas do lote ora investigado", diz o texto. O comunicado reforça ainda que Jungmann "não associou diretamente o episódio da Paraíba com as cápsulas encontradas no local do crime que vitimou a vereadora e seu motorista". O ministro teria citado o caso na Paraíba apenas como um exemplo de munição roubada que acabou nas mãos de criminosos.