Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
O dono da OAS, Léo Pinheiro, disse à Procuradoria-geral da
República (PGR), que se reuniu com Jaques Wagner no Palácio de Ondina,
em Salvador, para “tramar um golpe contra os cofres do Funcef”, de
acordo com a revista Veja. Ainda segundo a revista, o golpe consistia em
“interceder junto ao então presidente da Caixa, Jorge Herada, seu
afilhado político, para convencer a Funcef a adquirir uma participação
na OAS Empreendimentos”. Hereda logo após assumiu a então Secretaria de
Indústria e Comércio (hoje Desenvolvimento Econômico) no governo Rui
Costa. Recentemente, ele foi acusado de receber (clique aqui)
propina enquanto atuava na Caixa Econômica Federal, envolvendo
aprovação de operações financeiras da RB Capital, Rumo Logística e
LLX. O lobby, relatou o empreiteiro, funcionou. Em novembro de 2013, “a
Funcef autorizou a compra de cotas de 500 milhões de reais na
subsidiária da OAS”.Em troca, a OAS despejou propina na conta do
governador petista.