sexta-feira, 2 de março de 2018

Caso Barra: Neto acusa governador de usar máquina do Estado para perseguir adversários



Caso Barra: Neto acusa governador de usar máquina do Estado para perseguir adversários
Foto: Max Haack / Secom PMS


O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), acusou o governador da Bahia, Rui Costa (PT), de usar a máquina do Estado para perseguir adversários, ao comentar sobre uma investigação indevida (clique aqui) da Polícia Civil nas obras da Barra. “A Justiça Federal já decidiu que qualquer apuração sobre a Barra é de competência federal. É o que está acontecendo. Existe um inquérito na Polícia Federal. A Polícia Civil não tem nada ver, não tem competência para tomar qualquer medida a respeito dessa apuração. Consideramos nulos todos os atos feitos pela Polícia Civil”, apontou o prefeito, na manhã desta sexta-feira (2), em entrevista coletiva. O democrata disse que enviou respostas aos questionamentos da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), mas que deixou claro que “havia uma investigação na Justiça Federal e que era descabido a ação feita pelo Estado”. “São atos arbitrários de uma delegada chamada Ana Carolina que está sob comando do secretário Maurício Barbosa. Condenamos esses atos nulos. A prefeitura se recusa a prestar novos esclarecimentos à SSP. Mas fizeram um grande favor: prestaram um serviço extraordinário. Levaram um diretor da Odebrecht para depor e, no depoimento, ele isentou a prefeitura, ou qualquer ente público, sobre qualquer suposta irregularidade que possa ter havido nesta obra. Só posso agradecer a arbitrariedade cometida pela SSP porque deu oportunidade de mostrar a isenção e a falta de qualquer envolvimento por parte da prefeitura nesse caso”, contou. Para Neto, a Polícia Civil é política, “dirigida para perseguir os adversários do governador do Estado”. “Mostra também que o governador tem conhecimento desse fato. Não tenho dúvida que ele sabe que sua policia e seu secretário estão fazendo. Mostra que o governador usa a maquina do Estado com finalidade político-partidária”, completou.


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