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Revista Forum
Augusto
 Nardes (foto), o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) 
responsável por condenar as contas de Dilma Rousseff e escancarar as 
portas para o processo de impeachment, foi acusado pelo ex-diretor da 
Petrobras Renato Duque, em delação premiada, de ter recebido R$ 1 milhão
 entre 2011 e 2012 para não criar empecilhos em procedimentos 
contratuais de uma plataforma.
Em
 anexo que integra a proposta de acordo, Duque relata, segundo a Folha 
apurou com pessoas ligadas à investigação, que se reuniu com Nardes em 
um jantar na casa do ministro para acertar o pagamento. No encontro, 
chegaram ao montante de R$ 1 milhão, que corresponderia a um percentual 
do contrato.
Os
 valores, segundo o ex-diretor da Petrobras, foram repassados por Pedro 
Barusco, na época gerente de Serviços da estatal e braço direito de 
Duque.
Em
 2005, quando Nardes foi nomeado para o TCU, foi destruído um recibo que
 comprovava o pagamento da propina para não “prejudicar sua nomeação”, 
segundo Corrêa. Esta é pelo menos a terceira vez que Duque tenta fazer 
um acordo de delação.
