Foto: Fellipe Sampaio / SCO / STF
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, a prestar esclarecimentos sobre as suas declarações relacionadas ao inquérito contra o presidente Michel Temer. Em entrevista à Agência Reuters, Segóvia afirmou que deve arquivar as investigações por falta de provas. De acordo com o G1, Barroso avaliou a conduta do diretor-geral da PF como "manifestamente imprópria e pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal". Para o ministro, Segóvia pressionou o delegado responsável pelo inquérito. Ele apontou como que ainda existem diligências pendentes, as investigações não devem ser "objeto de comentários públicos". Na entrevista à Reuters, o diretor-geral da PF relatou que ainda não há comprovação do pagamento de propina por integrantes da empresa Rodrimar, que opera no porto da cidade de Santos, em São Paulo, em troca do decreto assinado por Temer no último ano, que prorroga contratos de concessão e arrendamento portuários.