Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Condenado a 41 anos de prisão por crimes como corrupção e lavagem
de dinheiro, o ex-ministro José Dirceu virou réu em mais uma ação penal
da Operação Lava Jato. O juiz Sérgio Moro aceitou a terceira denúncia
contra o ex-ministro, nessa terça-feira (20). No processo em questão,
Dirceu é acusado de receber propina da Engevix e da UTC. Segundo
informações do G1 PR, a denúncia apresentada pelo Ministério Público
Federal (MPF) aponta que as propinas eram provenientes de acertos de
corrupção com o envolvimento de contratos da Petrobras. De acordo com a
publicação, a Engevix teria pagado R$ 900 mil a Entrelinhas, empresa que
prestou serviços de comunicação a Dirceu. Já a UTC teria pagado R$ 1,5
milhão por serviços de consultoria da empresa do ex-ministro, a JD
Consultoria, mas sem prestar nenhum serviço. Na ação, também viraram
réus o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, o ex-executivo
da UTC, Walmir Pinheiro Santana, e o ex-executivo da Engevix, Gerson
Almada.