terça-feira, 23 de janeiro de 2018

“Odeio os políticos do Brasil, são uns safados”


‘Eu queria que eles desaparecessem', diz Laura Cardoso
Antônia Fontenelle
Atriz de 90 anos também afirmou que governantes deveriam 'ir para a igreja rezar'
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A atriz Laura Cardoso, 90, não aprova os governantes do país. "Ai, odeio. Odeio os políticos do Brasil, são uns safados. Eu queria que eles desaparecessem da face da terra. Não adianta dizer um nome, dois, não. Essa turma safada destruiu parte do Brasil. O Brasil ficou sem esperança, o Brasil ficou zonzo", disse a intérprete da Caetana na atual novela da faixa das 21 horas da Globo, "O Outro Lado do Paraíso".
"O brasileiro não entendeu esse roubo, esse assalto gigantesco a mão armada ao povo. O povo é bom, o povo é trabalhador. E é uma turma, assim, não é gente nova. São velhos. São velhos que deviam ir para a igreja rezar", completou Laura durante entrevista a apresentadora e atriz Antonia Fontenelle, 44, no seu canal no YouTube.
Perguntada sobre o que faria em uma semana como presidente do Brasil, Laura respondeu que a primeira providência a ser tomada seria "botar todo mundo para fora do país".
"Manda todo mundo embora e vamos arregimentar uma gente mais nova, uma gente com a cabeça honesta, uma cabeça fresquinha, que goste do Brasil e do povo. É muito velho isso ai e eu também to velha. Sabe dá espaço pra gente nova, pra gente que vem com outra força, com outra cabeça."
Além de política, a artista, que tem 75 anos de carreira, falou sobre seu amor pela profissão e que não elege um trabalho favorito.
"Eu amo meu trabalho. Respeito e, sei lá, eu faço isso desde os meus quinze anos. Então não tem, assim, um trabalho que eu diga 'esse é que eu gosto'. Eu amo meu trabalho, amo meu trabalho. Amo fazer teatro, amo interpretar. Sei lá, eu sou fissurada na arte de representar."
Ao final da conversa, quando questionada sobre o que não faria "nem fodendo", respondeu que não deixaria de "viver e de gostar da vida". Brincando com a provocação de Fontenelle de que não fala palavrão, encerrou a entrevista com um expressivo e sonoro "nem fodendo".