Foto: Divulgação / PT
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria admitido para
aliados que sua prisão é provável, mas, se ele sair a tempo de competir
no pleito de 2018, essa poderá ser uma boa narrativa para campanha
eleitoral. Segundo a colunista Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo, os
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), entretanto, aparentemente
não estão apressados para rediscutir a autorização de que condenados
como ex-presidente comecem a cumprir pena logo após a sentença em 2ª
instância. O tema da rediscussão não está incluído nem sequer na pauta
de fevereiro e, até agora, os magistrados não estão lidando como se o
caso fosse uma situação emergencial. Os ministros inclusive estão de
férias e alguns em países de fora do Brasil. Um magistrado falou à
colunista que a questão da pauta não estar em discussão não
necessariamente evitaria a prisão de Lula, já que sempre há
excepcionalidades. Entretanto, com as regras atuais, o STF pode impedir
que o ex-presidente fique preso antes de esgotar recursos em instâncias
superiores. A presidente da corte, Cármem Lúcia já se movimentou em
outras ocasiões para incluir temas de última hora e estaria sinalizando a
possibilidade de pautar a questão da prisão em 2ª instância logo para
fevereiro, por causa de Lula.