De Marisa Gibson, hoje na sua coluna DIARIO POLÍTICO
Depois
de uma declaração cheia de elogios e reconhecimentos a Lula, destacando
que Pernambuco tem um dever de gratidão em relação ao ex-presidente, o
senador Armando Monteiro Neto (PTB) disse em entrevista na Rádio Cultura
de Caruaru que “só não apoiará Lula na eleição de 2018 se ele estiver
no palanque do PSB”.
Ora,
até agora, o ex-presidente não fez de público qualquer aceno em direção
ao senador petebista, possível candidato ao governo do estado. E os
ventos sopram mais a favor do PSB, apesar dos esforços do deputado
federal Sílvio Costa (Avante) em construir o palanque de Armando como
apoio de Lula, sendo ele, o deputado, um dos candidatos ao Senado.
Assim,
se Lula preferir o PSB, o que agradaria a muitos petistas
pernambucanos, Armando estará sendo automaticamente preterido pelo
eleitor mais cobiçado do país e mais desejado do estado, o que o deixará
em uma grande desvantagem.
Melhor
faz o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) que expressa a sua
admiração por Lula, exalta seus governos, mas não o coloca nem perto nem
longe do seu eventual palanque majoritário em 2018, estratégia usada
também em relação ao presidente Michel Temer (PMDB). Pois é, da mesma
forma que não se faz política com o fígado, também é perigoso fazer
política com o coração.