Foto: Roberto Jayme / TSE
O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu um pedido de medidas
protetivas de Élida Matos, esposa do ministro do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga. Segundo informações do G1, a solicitação
foi apresentada ao ministro Celso de Mello, relator do caso no STF, no
último dia 6 de novembro. A defesa de Élida pede que Gonzaga seja
proibido de manter contato direto com ela, mantenha plano de saúde em
favor dela e pague 16 salários mínimos, o equivalente a R$ 14,9 mil, de
pensão por mês. Em novembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR)
denunciou Gonzaga pelo crime de lesão corporal. A esposa do ministro do
TSE fez a acusação em junho deste ano. No boletim de ocorrência, ela
relata ter sido chamada de “prostituta” e “vagabunda” e que Admar jogou
enxaguante bucal sobre seu corpo. O documento aponta ainda que o olho
direito dela apresentava inchaço e roxidão.