Em pronunciamento à nação, o presidente
Michel Temer ontem (24) um ma retrospectiva do ano e voltou a defender a
aprovação da reforma da Previdência. Citando a Argentina, que, apesar
de grandes protestos populares, aprovou, na última terça-feira (19),
mudanças nas regras para aposentadoria, Temer disse acreditar que os
parlamentares “não faltarão ao Brasil”.
“Quero dizer uma palavra sobre a reforma
da Previdência: não é uma questão ideológica ou partidária, é uma
questão do futuro do país e para garantir que os aposentados de hoje e
os de amanhã possam receber suas pensões”, disse Temer. “Tenho plena
convicção de que nossos parlamentares darão o seu voto e o seu aval para
que isso também aconteça aqui. Tenho certeza que eles não faltarão ao
Brasil”, acrescentou o presidente.
Para Temer, 2017 foi um ano de “grandes
desafios” e de “conquistas importantes”. Em cadeia nacional de rádio e
televisão, o presidente afirmou que seu governo não adotou “modelos
populistas” e conseguiu “resgatar” o Fundo de Financiamento Estudantil
(Fies) e “ampliar” programas sociais, além de recuperar a economia.
“O risco Brasil diminuiu e os
investimentos estão de volta. A bolsa de valores registra alta após
alta. O Produto Interno Bruto (PIB) também. A safra agrícola quebra
recordes. A inflação está abaixo do piso. A balança comercial atingiu um
superávit histórico. A indústria e o comércio dão sinais claros de
revitalização”, destacou Temer.
“Daqui para frente, com a reforma
trabalhista, o número de vagas, como tudo indica, será cada vez maior.
Enquanto isso, já conseguimos baixar os preços dos alimentos e aumentar o
poder de compra dos brasileiros. Está mais barato para comer, para
vestir, para morar. Está mais barato para viver.”
O presidente disse ainda que o momento é
de “esperança” e “otimismo”. “Estamos abrindo as portas para um 2018 de
mais estabilidade, de mais empregos, de mais realizações. E agradeço a
Deus por permitir que eu divida este momento com vocês”.
Agencia Brasil