Nilton Fukuda/Estadão
O Estado de S. Paulo
Coluna do Estadão
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O
grupo de oposição ao governo Temer no PSDB lança oficialmente nesta
semana o senador Tasso Jereissati à presidência do partido. O movimento
tem por objetivo tornar irreversível a candidatura de Tasso, que
concordou em disputar a vaga, que ocupa interinamente devido a licença
do senador Aécio Neves do cargo. O grupo dos cabeças-pretas tem
consciência de que a disputa com a ala governista será voto a voto.
Tasso deve concorrer com o governador de Goiás, Marconi Perillo. Quem
levar comandará o PSDB no ano eleitoral de 2018.
O
grupo pró-Tasso vai tentar convencer Marconi Perillo a desistir da
candidatura com o argumento de que ele já conta com 24 dos 46 votos da
bancada do partido na Câmara dos Deputados.
O
time de Perillo fará o mesmo movimento, mas com a justificativa de que
Tasso tem de concorrer ao governo do Ceará para garantir palanque à
candidatura de Geraldo Alckmin ao Planalto. Se Tasso perder e Alckmin
ganhar, ele viraria ministro.
Ganha
a eleição para o comando do PSDB quem obtiver metade mais um dos votos
dos convencionais. O quórum ainda será definido pelas convenções e pode
chegar a até 500 votantes.