terça-feira, 21 de novembro de 2017

PGR defende que Geddel continue na cadeia



A Procuradoria Geral da República defendeu a manutenção da prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Geddel está preso desde setembro deste ano, após a descoberta de um "bunker" em Salvador com R$ 51 milhões.

Para justificar a posição, a PGR citou informações prestadas por Job Ribeiro Brandão, ex-assessor de Geddel e do irmão dele, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Job afirmou que Geddel e Lúcio, durante o período em que o ex-ministro esteve em prisão domiciliar, o orientaram a destruir provas. Disse também que sempre devolveu à família cerca de 80% de sua remuneração como assessor a Câmara.
"Tais afirmações corroboram que a liberdade de Geddel Quadros Vieira Lima, a um só tempo, coloca em grave risco a ordem pública e vulnera a garantia da aplicação da lei penal. De outro lado, a autorização de mera prisão domiciliar em relação a ele, provou-se, é medida absolutamente incapaz de resguardar a sociedade de que não cometerá novos crimes (reiteração delitiva) e de garantir que não laborará para destruir provas", diz o parecer assinado pelo vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia.  (BR 247)