Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Antes da revogação da prisão domiciliar, Job Ribeiro
Brandão relatou, em depoimento, que os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima
e a mãe dos políticos Marluce determinaram a destruição de documentos
após a primeira prisão do ex-ministro. De acordo com o relatório da
Polícia Federal em que foram denunciados indícios de lavagem de dinheiro
e associação criminosa, cometidos por Geddel e Lúcio (veja mais aqui),
a determinação para que documentos fossem destruídos foi feita também a
esposa do parlamentar, Patrícia, e a uma assessora de Lúcio, Milene
Pena. “(..) O declarante, a pedido de Geddel, Lucio e dona Marluce
auxiliou na destruição de anotações, agendas e documentos, se recordando
que destruiu documentos relacionados a Cosbat; que participaram desse
descarte de documentos a secretária Milene Peina e dona Patrícia, esposa
de Lúcio Vieira Lima; que os documentos foram colocados em sacos de
lixo e descartados, que alguns foram picotados e colocados na descarga
do vaso sanitário”, relatou Job. Em outro trecho do relatório, o
ex-assessor cita que havia uma preocupação de Geddel sobre os repasses
delatados por Lúcio Funaro no galpão da Aerostar em Salvador. “A mais,
como mencionado acima quando retratamos o segundo termo de declarações
de Job Ribeiro Brandão, essas informações foram motivo de preocupação de
Geddel Vieira Lima, posto que este, enquanto esteve em regime de prisão
domiciliar, teria determinado a JOB fizesse uma planilha analisando a
investigação da Polícia Federal para bater datas, telefones e registros
da empresa Aerostar relacionadas aos aviões de Lucio Bolonha Funaro”,
aponta o relatório da PF.