No dia 31 de agosto de 2016 o comerciante
Dinart Almeida, que tem uma loja de bolsas e acessórios na rua Castro
Alves, na confluência com a Travessa Benjamin Constant que foi
transformada em calçadão, procurou a reportagem do blog para expressar a
sua preocupação em relação as obras realizadas no período chuvoso.
Na época ele relatou: “Trata-se de uma
preocupação porque no período das chuvas as nossas lojas já são
invadidas pelas águas e se a parte de engenharia da SEDUH não mudar o
contexto da obra, por certo a minha loja vai se transformar numa
cachoeira na primeira chuva” expressou o comerciante. Já levei ao
conhecimento do Secretário Jorge Barbosa, aos engenheiros e as obras
avançam sem nenhuma resposta. Tirei uma foto de dentro da minha loja e
vocês vão poder observar que o nível do calçadão está quase 40
centímetros acima do piso da minha loja. O que a gente quer é que a
partir da Quintino Bocaiúva o calçadão seja na altura do passeio hoje
existente” argumentou Dinart.
O comerciante ameaçou fechar a loja que já
funciona há 20 anos. “Não restará alternativa, pois já tomei inúmeros
prejuízos e não dá para aceitar essa situação de braços cruzados”.
No mesmo dia, a Secretaria de
Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH) procurou o Blog e através de
nota informou que já está sendo realizada a topografia para avaliação da
drenagem no local. A nota dizia ainda que nas proximidades da Rua Oscar
Ribeiro, onde é comum o acúmulo de águas pluviais, será ampliada a
manilha (tubo de rede de águas pluviais), bem como serão construídas
maiores caixas coletoras de água.
Pois bem, a chuva que cai desde a
madrugada foi suficiente para comprovar a preocupação do comerciante,
porque as águas pluviais, juntamente, com os dejetos fecais estão
invadindo as lojas e os comerciantes já tiveram que providenciar tapumes
para impedir o fluxo das águas.