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O bunker do ex-ministro Geddel Vieira Lima, encontrado em um
apartamento em Salvador com R$ 51 milhões, pode ter sido alimentado por
três fontes de propina: do PMDB, da Odebrecht e de Lúcio Funaro. Esta é a
primeira vez que os investigadores fazem essa relação da origem do
dinheiro, já que Geddel nunca esclareceu de onde saiu o montante.
Segundo o G1, investigadores da Polícia Federal apontam que há claros
indícios de crime de lavagem de dinheiro. O detalhamento foi incluído
nas investigações sobre lavagem de dinheiro que estão no Supremo
Tribunal Federal. De acordo com informações obtidas pela TV Globo,
Funaro confirmou ter repassado R$ 20 milhões para Geddel. O ex-ministro
também teria recebido dinheiro de peemedebistas investigados no
inquérito conhecido como quadrilhão, no qual Geddel é investigado junto
com o presidente Michel Temer e outros integrantes do PMDB. Já por parte
da Odebrecht, Job Ribeiro, ex-assessor de Lúcio Vieira Lima, disse que
pegou dinheiro em espécie na construtora a mando dos irmãos. Ele teria
ido cinco ou seis vezes pegar o dinheiro com uma pessoa chamada Lúcia -
que seria Maria Lúcia Tavares, secretária da Odebrecht. Job também disse
à força-tarefa que repassava 80% de seu sala´rio pago pela Câmara,
cerca de R$ 8 mil por mês, para a família Vieira Lima.