Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
O banco Bradesco tenta receber por meio da Justiça mais de R$ 1
bilhão em dívidas de Eike Batista. No entanto, de acordo com a Folha de
São Paulo, questões burocráticas impedem o bloqueio dos bens do
empresário. A cobrança foi feita inicialmente quando Eike ainda estava
em um presídio do Rio de Janeiro, depois de ser preso pela Operação Lava
Jato. A notificação foi enviada pela Justiça de São Paulo para o fórum
de Bangu, no Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano. O Bradesco alega
que a penhora dos bens não pôde ser feita porque o fórum de Bangu não
devolveu os documentos da notificação para o Tribunal de Justiça de São
Paulo, onde tramita o processo. Em abril, o ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu ao empresário cumprir prisão
domiciliar. Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, o Bradesco é um dos
seus maiores credores. A agência americana Bloomberg estima que o
patrimônio de Eike chega a US$ 104,5 milhões. Em 2012, a sua fortuna por
avaliada pela Forbes em US$ 34 bilhões.